sexta-feira, maio 01, 2015

Histórias da cidade grande, parte I...

Diante de toda uma cena inusitada, estava eu, sozinha na cidade de São Paulo. Cada caminhada, um novo cenário. Cada esquina, acredito, uma nova experiência. Sujeita a riscos, encontros e adrenalina. Lembro do dia em que fui assaltada.
Havia começado a estagiar em uma nova empresa naquele dia. Decidi por isso, fazer um caminho novo para economizar tempo. Já era tarde, estava voltando da faculdade e falando no celular.
Fui parada por dois adolescentes e um deles estava armado. Pediram a bolsa, a carteira, dinheiro e por último, o celular. Porém, não entreguei nada. Resisti, reagi, fiz tudo errado, mas foi o que o meu instinto mandou fazer naquele momento.

Engraçado, mas numa situação dessas, passa um filme em nossas mentes. Simplesmente, pensamos em tudo o que temos conosco, nos bens materiais que tanto custaram e no quanto seria difícil refazer todos os documentos, caso tivesse entregado tudo. Graças à Deus, eles aceitaram somente o celular como moeda de troca e em seguida, foram embora. Antes disso, gritei com todas as formas pelo chip da merda do celular. Lembro ainda, que estava com um celular bastante antigo e simples, pois o meu, melhorzinho, estava na assistência. Eu possuia comigo, dois aparelhos, e dois chips. Um deles, era o do interior. Foi a cena mais inusitada. Alguém gritar pelo chip, é no mínimo, estranho!

Devolveram então, o chip, pediram para eu mesma retirar sem gritar, pedir por ajuda. Ocorreu, uma certa confiância.
Naquela rua, não passou ninguém por coincidência, mas as pessoas que passavam também fingiam não ver nada. Enfim, devolvi o aparelho, não morri e segui chorando até a porta do prédio.
Guardo essa experiência comigo, conto para algumas pessoas, quando não dão risada da minha postura, sou recriminada. Realmente, errei, mas segui o meu instinto. Fui fria a ponto de encarar um moleque armado.

Dois dias depois, o desespero e uma angústia já esperada, passou. Vida nova e vamos partir para outra. E tenho outras para contar. Mas, por ironia do destino, não passou nem perto. Sempre achei que um dia ia precisar das pernas para algo nesse sentido. Pernas para que te quero!!!

Situações como esta, como para mim e para outros são comuns. Infelizmente, nos acostumamos com isso, e convivemos bem por incrível que pareça, pois já faz parte do nosso dia-a-dia. Servem como lição.

Realmente viver em São Paulo não é fácil. Mas, mudando de assunto, novamente. Vamos voltar lá atrás. Vamos falar de algo bom. Da vida noturna paulista, por exemplo. Quantos bares, quanta gente e animação. Os bares que tem música são os mais engraçados. Mas os que bombam, rendem mais amizades e diversão. Normalmente, quando vou a algum bar, volto com histórias para contar, afinal, tem toda uma logística, sempre.


Em São Paulo, não tenho carro. então, temos que nos virar para sair. Na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, a Rua Aspicuelta vive lotada.


Dê uma olhada, nesta imagem, por exemplo:


Carnaval de rua da Vila Madalena reúne milhares de pessoas


Essa foto retrata algo bonito. Pessoas sorrindo, rindo e unidas no carnaval de 2014, em São Paulo. É disso que falo. Sâo Paulo tem de tudo. E os bloquinhos carnavalescos, todo ano desfilam, e é sensacional. É tradicional, energizante. Recomendo!!! São diversos bloquinhos. Esse ano mesmo, participei do Bloco do Sargento Pimenta, conhecido por todos e animado, como nunca até mesmo pelas marchinhas. 


Continuo em breve...


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