quarta-feira, fevereiro 24, 2016

Destaque da Semana: A solução em forma de vacina

Há algum tempo, a mídia vem noticiando todos dias, casos de microcefalia em bebês ainda em formação, aumento no número de casos de zika, chikungunya e dengue na população. Além disso, o governo decidiu intensificar a fiscalização às casas para identificar focos. No entanto, o número parece não baixar e o país parece estar sendo tomado pelo mosquito fatal.

Por isso e outros motivos, cientistas iniciaram diversos estudos e já temos a informação de uma vacina que no prazo de 1 ano poderá estar disponível para testes, considerando que inicialmente será aplicada em animais. O inicio da aplicação, entretanto, poderá levar até três anos de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, após anúncio de parceria entre o Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém, e a Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Por trás, obviamente, existem muitas burocracias que brecam o aceleramento da produção da vacina e isso preocupa e agrava ainda mais a situação atual no país. Para ajudar, há um projeto de aceleração oriundo disso para tentar acelerar etapas - que não consiste em pulá-las, mas sim iniciar o mais rápido possível os testes em camundongos e macacos.

O investimento, que já foi divulgado, tem até o momento um valor de US$ 1,9 milhão pelo governo brasileiro. Apesar disso, o trabalho tem de se concretizar, resultados positivos precisam vir à tona como prova de que alguém está preocupado com os altos números de casos de microcefalia e que se não tomarmos alguma atitude proativa, o mundo pode ser vítima de tal epidemia aparentemente sem fim.


Esse texto foi extraído de: http://www.portaltelenoticias.com/2016/02/destaque-da-semana-solucao-em-forma-de.html#ixzz415ZVPJIt

domingo, fevereiro 14, 2016

Destaque da Semana: A epidemia assustadora do zika vírus

Hoje, fazemos todos os dias, aquela pergunta, por que só agora estamos enfrentando uma epidemia do zika vírus? É difícil responder com precisão, quando sabemos que a doença foi identificada em humanos nos anos 50. Mais especificamente entre 1952 e 1960, identificaram em Uganda, na África, pela primeira vez, o zika. Esse vírus se espalhou pela Ásia e pelo Pacífico e depois, chegou às Américas. Registrou-se num primeiro momento, um caso na Ilha de Páscoa, no Chile, em 2007 e posteriormente, no Brasil.

Estudos estão tentando responder, mas especialistas não descartam a hipótese de que o aumento no número de viagens, a urbanização e o aquecimento global possam ter contribuído para a proliferação da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Além dessas hipóteses, especulações falam na possibilidade do número alto de deslocamentos com aviões ter ajudado na disseminação dos casos de zika, dengue e chikungunya.

Muitas são as possibilidades, uma vez que, a água acumulada hoje, é o meio mais fácil para isso ocorrer, sem contar no aquecimento global que também pode estar contribuindo para a propagação do vírus. Isso ocorre, porque, já foi comprovado por climatologistas que o calor contribui de forma extensa o tempo de vida deles e que com os anos, eles também se adaptam ao ambiente.

No entanto, especialistas ouvidos pela BBC Brasil, apontaram um alinhamento de fatores que contribuíram para a popularização do vírus a ponto de se tornar uma epidemia. Já são 24 países nas Américas e uma estimativa de 3 a 4 milhões de casos de zika somente no continente, dentre esse valor, de 500 mil a 1,5 milhão deve ocorrer no Brasil. 


Esse texto foi extraído de: http://www.portaltelenoticias.com/2016/02/destaque-da-semana-epidemia-assustadora.html#ixzz40BTIYlwc