terça-feira, janeiro 26, 2016

Destaque da Semana: Aumentam os custos do Prouni

Desde a sua criação, os custos com o ProUni nunca foram tão altos. Este ano, o custo deve elevar-se para R$1,27 bilhão, segundo projeção da Receita Federal. De acordo com estimativas, o governo deverá deixar de arrecadar R$ 1,27 bilhão em impostos para custear vagas em instituições privadas.
Essas vagas normalmente são abertas, em modelo parcial ou integral para custear o ingresso de alunos de baixa renda nas instituições e garantir-lhes todo acesso a educação de qualidade. O custo com a abertura dessas turmas comumente é bancado pelo governo por meio de renúncia fiscal dos tributos – IRPJ, CSLL, PIS, e COFINS no lugar da própria faculdade.

Diante desse contexto, devemos agora entender que desde a criação do Programa Universidade para Todos, em 2005, mais de R$ 8 milhões não foram arrecadados, enquanto que os investimentos, até o ano de 2013, em contrapartida, ultrapassaram R$ 4,5 bilhões. Por este motivo, as discussões em torno da viabilidade do programa têm aumentado bastante, uma vez que, especulações acerca dos custos questionam hoje, se não é mais viável para o país criar faculdades públicas ao invés de criar mais privadas.

A oferta de bolsas também é relativa. O número de vagas disponíveis para o curso de Administração, Pedagogia e Engenharia ainda é grande, porém, há poucas vagas abertas para o curso de Medicina. Além disso, a oferta raramente é a mesma no Brasil todo. Normalmente, as boas vagas concentram-se na região Sudeste – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e dessa forma, apesar dos altos custos para aperfeiçoamento, não atende todas as pessoas.

Todos os anos nos acostumamos a ver alunos da região Nordeste migrando para a região Sudeste em busca de vagas e para valer a pena, não só os cursos, mas como a estrutura da faculdade também deve ter um padrão de excelência. Isso inclui desde as salas de aula, biblioteca, laboratórios e outras áreas de importância para a excelência no ensino.

Esse texto foi extraído de: http://www.portaltelenoticias.com/2016/01/destaque-da-semana-aumentam-os-custos.html#ixzz3yOpRb7BD

domingo, janeiro 10, 2016

Destaque da Semana: A segregação americana do século XXI

Em pleno ano de 2016, século XXI, fica difícil acreditar que ainda existam diferenças relacionadas à cor da pele, principalmente se estivermos falando de um país de primeiro mundo, como os Estados Unidos.

Antes de qualquer coisa, precisamos enaltecer aqui que a segregação legal no país, acabou há mais de 50 anos. No entanto, devido a leis antigas, hoje ainda é mentida uma segregação imobiliária em muitas partes do país, que faz com que americanos negros não sejam vizinhos, não frequentem a mesma escola, a mesma igreja, ou tenha acesso aos mesmos serviços na cidade. Muitas vezes não por escolha própria, mas devida às circunstâncias regionais. Tal segregação, antigamente, procurava evitar mediante políticas habitacionais que a população negra pudesse morar em algumas áreas denominadas de alto padrão.

Por este motivo, o governo americano é em parte muito responsável pela divisão, uma vez que em 1930 sancionou a lei Fair Housing Act, para impedir tal preconceito. Importante lembrar que a política tornou-se ilegal em meados de 1970, mas na prática, somente construções públicas seguem a nova determinação, enquanto que, residências antigas apoiadas por imobiliárias não respeitam a legislação.

Essa separação racial ocorre constantemente. Exemplo disso pode ser encontrado em cidades diversas, da Louisiana ao Kansas, do Alabama ao Wisconsin, ou mesmo, da Georgia ao Nebraska. Diante da situação, estudos do censo americano conseguiram relacionar o problema com algumas soluções. Devido à divisão geográfica, americanos negros teriam de se mudar para locais maiores para obter uma integração de alta qualidade. Essa separação, por exemplo, pode ser vista facilmente em Kansas City, uma das cidades mais segregada do país localizada na parte oeste da Troost Avenue. 

Nessa região, há grandes casas, avaliadas entre US$ 356 mil a US$ 1 milhão de um lado, enquanto na parte leste, da mesma Troost Avenue, podemos encontrar casas abandonadas, e sem nenhum morador. Situações como esta fazem o morador americano que trabalha duro para conseguir a casa própria se sentir menor diante dos outros. Para o presidente Barack Obama, isso já teria que ter acabado na época em que a lei foi sancionada. Mas como tudo na vida, na prática, é diferente... Mas como promessa, esse ano tudo pode mudar.


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