quarta-feira, junho 24, 2015

A triste falta de algumas perdas

Dando continuidade a um post anterior em que falava de como é difícil viver longe da família; hoje quero enfatizar como realmente é difícil viver sem eles por perto.


Principalmente, quero dizer, nos momentos tristes, ou de dor. Nas datas comemorativas, aos domingos e outras datas de importância. Vejo - me por exemplo sem chão no meu aniversário. Ultimamente têm sido assim. E não é por drama. Não estou fazendo drama, mas tenho comigo o intuito de enfatizar como faz falta aquele bolinho da mãe, a festinha em casa mesmo somente com os familiares ou mesmo aquele almoço de domingo com macarrão ao molho bolognesa e coca-cola. São datas que parecem intermináveis. E o mesmo ocorre quando o aniversário é deles. Comemoro normalmente trabalhando, mas já quis muitas vezes folgar no dia, ou mesmo estar no interior. Quem não quer? Quando falo em folgar, refiro-me a um descanso e a uma reclusão solitária sem sentido. Mas eu gosto disso. Adoro comemorar e ter o dia todo para mim, seja para dormir, almoçar fora, passear no shopping ou não fazer nada. Bom mesmo, seria comemorar em equipe, uma vez que, há parabéns, presente e bexiga na mesa. Com o tempo, comemorar até começa a perder o sentido. Não há mais tesão.


Este ano mesmo, passarei dessa forma. Não me dói saber que passarei boa parte do dia em casa, sozinha. Mas dói saber que as pessoas mais importantes não estarão por perto. Diferentemente, das noites de gripe, insônia ou mesmo a tal depressão, a falta que os meus pais fazem é insubstituível. Chegar e não ter com quem falar, brincar, rir ou mesmo, trocar as figurinhas ou informações do dia é algo corriqueiro. Gosto da minha presença e vivo bem só. Mas faz falta.



Sinto a tal pena que citei acima deles, nos dias que são deles, por exemplo. Dia das mães e dia dos pais ainda acontece. Mas aniversário hoje, é raro. Quem fará cafuné em minha cabeça, colocar a comida em meu prato, passará uma camisa ou aceite pregar os 18 botões de uma camisa em uma tarde se não, a minha mãe? Quem fará um café maravilhoso, um churrasco ou comprará as minhas comidas prediletas se não, o meu pai? Quem me levará para os lugares, me convidará para ir junto e ainda aceite brincar comigo como nos velhos tempos, se não, o meu irmão? São momentos únicos e de muita importância como estes e outros que hoje me deixam chateada. Somado a isso, tenho comigo em forma de preocupação, os problemas da vida adulta. O desemprego, a falta de grana, os exames médicos intermináveis em conjunto com todas as consultas e retornos de rotina; além da tristeza de se sentir como um peixe fora d'água em meio a uma cidade como São Paulo fazem a diferença.


O mercado costuma ser interminável e é também uma tarefa rotineira. O pagamento de todas as contas hoje foi colocado em débito automático. Atualmente, frequento o banco apenas para fazer saque ou algum depósito. Poupo-me de tais esforços.


Aprendi a frequentar ainda lojas de construção, chaveiro, cartório, correio, mercado, farmácia, padaria, ótica, papelaria, com gosto. Tenho vocação para isso e vejo nessas horas, como a independência faz parte de mim. Para melhorar os outros aspectos cotidianos, fiz da distância algo insignificante. Tranformei as ligações de no mínimo 40 minutos a eles em algo rotineiro. Possuo comigo, diversas formas de contato. Se não tenho o crédito, mando mensagem, se tenho wi-fi, utilizo a cam, se não, espero o sinal melhorar para ligar de graça por aplicativos. São tantos meios que tudo se torna mais fácil. Ruim mesmo é a saudade. Não ter dinheiro para viajar é algo comum também. Fico meses sem ir e quando consigo uma carona, fico tão feliz que parece que ganhei na mega. Aproveito tudo e me divirto com a bolsa térmica no caminho. Fico em extâse alguns dias e bem alimentada por outros, até ter que começar a cozinhar de novo e passar a variar a comida apenas com batata e farofa. Adoro e não reclamo. Algumas vezes. Rs



Situações como essa não podem ser vistas com tristeza mas com o olhar de quem não tem opção. Ter uma diarista hoje é um dos meus outros sonhos de consumo. Como facilitaria a minha vida!!! Só eu sei. Gosto de cuidar da casa e decorar do meu gosto. Faço tudo da maneira que posso. Mas faço do meu jeito. Diante de tudo isso, não tem como esquecer de nenhuma delas.



Faço ainda do frio uma festa e a chuva, agradeço com louvor. Nessas horas, àqueles que tem rinite, sinusite, agradecem! Os eventos são um acontecimento. As missas às vezes ficam de lado. Os passeios ao parque e os exercícios físicos, igualmente. Se não é por falta de companhia é por falta de vontade. Que pecado falar isso. Mas é verdade. Mas ainda acredito que sair sozinho passou a ser normal, até porque as pessoas não te olham diferente. Ninguém te conhece. Isso é bom!


Dá para ser feliz em uma noite ou o tempo todo, pois se quer o seu vizinho tem intimidade contigo. Poucos sabem de onde você veio ou mesmo quem você é e isso te torna "alguém". Fazem lá o seu julgamento, criam um pré conceito e assim vivem a vida. No entanto, como já falei, isso te torna apenas mais um. Faz mal. Te seca e é nos dias de tristeza que você percebe. Os preços de tudo fora de casa, costumam ser altos, as despesas passam a consumir 2/3 da sua renda, e o medo a ser seu amigo. Mas de que adiantaria crescer, se não tivesse vivido tudo isso, vivenciado todas as dores e crescido como pessoa e mulher? Nada. Nao teria histórias para contar e ainda, não teria vivenciado 1/3 do que já vivi ou presenciei. Uma vida amorosa sem histórias não é amor. Diversas histórias de amor eu já vivi, aliás, sem histórias, também não há amor. E assim é com a vida. Com drama, felicidade. Uns dias felizes outros não. Alguns intensos outros sem sentido, mas todos vividos. Vividos intensamente!!!

quarta-feira, junho 17, 2015

ARNALDO JABOR!!!



"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
__Arnaldo Jabor

PROVA DE PACIÊNCIA

Um texto leve e de fundamento espírita..


Eu recomendo!!!

Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
__ Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha. Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a riqueza e ele disse:
__ Riqueza, leve-me com você. Ela respondeu: __ Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber. Passou então a vaidade e ele pediu:
__ Oh! Vaidade, leve-me com você. __Não posso, você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a tristeza. __ Tristeza, posso ir com você? __ Ah amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar. Então, passou um barquinho, onde estava um velhinho. __ Sobe, amor, que eu te levo. O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando no morro alto, onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria: __ Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui? Ela respondeu: __ O tempo.
__ O tempo? Mas por que só o tempo me trouxe aqui? __ Porque só o tempo é capaz de ajudar a entender um GRANDE AMOR!!!
Neio Lúcio

segunda-feira, junho 08, 2015

A vida de adulto e suas artimanhas!

Crescer e viver. Criar independência, adquirir autonomia e se virar em todos os sentidos em uma cidade grande, é realmente, um grande desafio!

Morar fora, administrar uma casa, pagar as contas e manter uma boa dieta é outro desafio! Comer, cozinhar, lavar, limpar, passar. Sair, voltar, ser, viver. Se algo diferente ocorrer, é hora de ir atrás da solução.


Inclui-se um chaveiro na rodada, chuveiro queimado pedindo resisência e mudança então, pede inúmeros ajustes. Entre eles, a instalação de todos os itens de parede, tais como, cortina, quadros, painéis, armários de cozinha e ainda... A mudança em si! Outros que dependem de um técnico, como a máquina de lavar, o fogão, a tv a cabo com internet.



Realmente, morar sozinho não é fácil. Quando ficamos doentes então, temos que ir sozinhos ao hospital, ou procurar um amigo para nos acompanhar. Em dias de chuva e frio, o aquecedor é o remédio! E nessas horas ainda pensamos, quando vou ter aquela sopa deliciosa por perto, novamente? É um feriado prolongado, uma data comemorativa alone ou mesmo alone por falta dinheiro! É um domingo atrás do outro também alone. Quintas, sextas, e sábados alone assistindo filme, comendo doce e dormindo. Pensa que isso é ruim? Eu adoro!!! Adoro receber visitas, adoro ser eu, ser independente e ter as minhas responsabilidades! Se surge uma oportunidade de perambular pela casa de outrém, eu caio dentro. Sinto-me acolhida. Do contrário, encaro com naturalidade, com inteligência. Quantos não queriam levar a mesma vida e por algum motivo do além, ainda não conseguiram???



Vamos avante! Vamos à luta!

Continuo em breve...