domingo, maio 31, 2015

Com chuva ou com garoa...

Disse que continuaria esse assunto e aqui estou eu. Como circular por São Paulo neste tempo branco, frio e garoa? Quanta mudança, mas que delícia!


E assim tem sido. Todos esses dias. Um dia mais chuvoso, outro mais nublado e algum mais frio. Durante a noite tem caído muito a temperatura e segundo a previsão, deverá cair mais. Será o frio chegando? Sim, claro. Em breve, teremos o inverno.


Ultimamente, não tem feito muito frio para falar a verdade. Acontece que prever isso também tem se tornado algo difícil. Cada ano, os estudiosos se aprofundam mais e investigam mais os efeitos do Aquecimento Global.


Lembro do ano em que comprei um aquecedor por necessidade. Nunca na vida imaginei ter algo do tipo em meu quarto e muito menos usar. Geralmente compramos por impulso ou consumismo. No interior, por exemplo, jamais usaria.

Já aqui, rs, necessário! Utilizei por muitas vezes, e ainda para esquentar o pé. Quantas vezes, meu Deus! Sabe aquele ditado, coração quente, pé frio? Exatamente!!! É disso que estou falando!!!



E assim, muitas histórias surgem. São tantas!

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terça-feira, maio 26, 2015

A terra da garoa!

Um dia nublado, um frozinho de 19º e uma boa cama! Dias assim são normais, na cidade de São Paulo! Se não ocorre de cair uma chuva no final da tarde, algo comum na Região Metropolitana, a temperatura baixa nos cerca e acompanhada dela, temos também uma leve garoa.


Não poderia ser diferente. A cidade é conhecida mesmo por isso, se não pelo efeito cebola. Calor durante os dias, e frio a noite. Sol durante o dia e chuva no final da tarde. Sol durante o dia e uma garoa fria no final do dia. Quanta mudança para apenas um dia. Muitos gostam! Pelo menos, eu já acostumei e adoro. Nada melhor do que uma rotina dessas para a noite ser uma bela noite de sono, aproveitar a oportundiade para assistir aquele filme encostado na prateleira, comer aquele chocolate e tomar aquele chá quente. Ficar debaixo das cobertas, não é nada mal!!!


Lembro do dia em que saí as 8h da manhã de uma manhã ensolarada para trabalhar, e após uma tarde de correria e telefonemas em baixo do ar condicionado, no final do dia, deparei-me com um frio repentino. Fez tanto frio que eu corria para um lado e outro, tremia e ainda, precisei ir até o shopping, comprar uma blusa de frio. Incrível como muda.


Eu estava despreparada, com apenas a minha bolsa e o guarda - chuva. Em minha bolsa carrego de tudo um pouco, não vejo - me sem um remédio ou uma barra de cereal. Não o suficiente para aquele dia.


Como já citei aqui, nessas ocasiões assim como em outras, me pego com o coração apertado por causa dos moradores de rua. Imagina como é para eles, conviver com uma queda de temperatura dessas? Passam horas no sol e de repente se veêm diante de uma garoa e frio intenso? Sem mesmo um cobertor ou uma barraca para lhes aquecer. Vivem resfriados, sem água, comida ou trabalho. Como podem viver melhor?


Eis a questão. Uma pergunta cheia de respostas e questionamentos.

Continuo em breve...



sexta-feira, maio 22, 2015

O estresse que nos consome!

Vivemos rodeados por ele, e eles nos cerca a todo instante e em todos os lugares. O estresse nos consome e por ele somos acometidos. Seja em uma situação atípica no trabalho, ou mesmo no trânsito.

Não há como fugir. Apenas precisamos saber lidar, para que com o tempo consigamos reduzir o nível da adrenalina e assim, possamos viver melhor. Moramos em uma cidade que vive acordada 24h por dia. Não dorme, não apaga e há sempre alguém por ela circulando. São tantas opções de entretenimento, lazer, gastronomia e cultura que viver no rush não é anormal. 


Somos tomados por um ritmo de vida completamente agitado, trabalhamos de segunda a sexta, segunda a sábado ou em esquema de escala. Além disso, estudamos, fazemos curso, às vezes, temos namorado, marido, amante ou filho. E ainda, moramos sozinho, com agregados ou com os pais e avós. Temos que correr para fazer um exercício e nos alimentarmos bem. Se estamos na faculdade, não conseguimos fugir do tcc. 

Sâo santos compromissos, intercalados com os médicos, as consultas com psicólogos e exames que precisamos de um dia de 48h. E se tivéssemos, não seria suficiente. 


Muitas vezes é assim mesmo. Normalmente, nos vemos obrigados a seguir a risca a dieta! E que dieta! Horas no mercado, minutos na fila do açougue e poucos instantes no fogão. No fim, optamos pelo mais prático e os enlatados sem gosto. 

Fazemos promessas aos amigos, marcamos e desmarcamos. Se é um parente, até fazemos um esforço a mais. Ir ao parque , não é mais possível... Não há vontade que faça eu me levantar da cama e ir, sozinha! Cinema não é mais prioridade e anda tão caro que assisto em casa. Água eu não nego, mas sofro para consumir no mínimo 2l por dia. Outro dia, fiz as contas e não tenho tomado se quer 1l.


Namorar então, para! Se ele nunca pode, eu não quero! Não há agenda que permita um encontro. Paciência, já foi embora! E somado a este caso, muitos outros terminaram da mesma forma. Uma amiga querida marca de vir me ver antes de sair de férias, e em cima da hora, desmarca. Outro, após uma tragédia, faz o mesmo, mas no fim, não precisa nem perguntar... Em breve, ele fará o mesmo.



Conjuntamente com isso, eu vivo a minha vida, sozinha, mas feliz com a minha presença. Não tenho tudo que quero, não fiz um terço do que pretendo fazer, mas hoje aproveito o meu dia da forma que gosto. Possuo comigo uma lista de tarefas, outra de objetivos e aquela que um dia irei cumprir. Carrego comigo, as vontades, os desejos, as viagens e os sonhos não cumpridos, mas que no tempo certo acontecerá.


Seja da forma que a vida permitir ou da forma que o meu bolso optar. Como disse um "desconhecido" essa semana, acredite em você, você é capaz e tem que começar a viver a vida. Eu sinto que você não tem feito isso ultimamente, acredite!!!




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segunda-feira, maio 18, 2015

Mudando um pouco o rumo, rumo ao mundo!

Hoje comecei o dia, pensando nas viagens nas quais ainda não fiz e gostaria de fazer! São tantas opções e tão pouco dinheiro e companhias...

Estive pensando em ir para a Europa, fazer um mochilão curto mas que englobasse muitos países bonitos e históricos. Para a realização desse sonho, preciso antes de tudo de férias e dinheiro. Se possível, uma companhia. Como ter tudo isso de uma vez, não é fácil, vamos planejando e esperar a hora certa para acontecer.


Lembro da primeira vez que fui ao Rio de Janeiro. Era Julho e inverno. Inverno em terras cariocas é algo raro, mas existe. Era a primeira vez também que voava de avião. Uau, que delícia! Uma viagem curta, mas passível de muitas sensações. Estava nas alturas, sobrevoando tudo e todos. Que potência!!!

Conhecer o Cristo foi algo muito marcante. Estar novamente nas alturas e diante do Cristo Redentor nos faz sentir tão bem, tão acolhido e sua presença é mais ainda acolhedora. Há turistas, praias, festas e muito barulho o tempo todo. Muitos americanos e gringos fazem a festa full time. Infelizmente, por conta disso, temos que nos atentar aos assaltos, mas nada que atrapalhe a nossa diversão. 
As baladas noturnas são sempre bem frequentadas. Algumas de funk são nos morros, favelas já pacificadas, e outras a beira - mar. Os preços variam um pouco, mas todos normalmente são acessíveis. 
As comidas estão pela orla e na praia é proibida a comercialização de alimentos frescos, cozidos ou fritos, por isso temos que nos deslocar para a orla. Não posso esquecer do bondinho, do Pão de Açucar, é tudo tão lindo. Mas, tão quente! É bem quente, diferente de São Paulo, por exemplo. A brisa é outra e o vento nem sempre é fresco.



Há quem goste e há quem precise do ar condicionado para sobreviver; afinal, é uma cidade tão paradisíaca e atraente. O custo de vida mesmo é outro e acredito que morar na cidade não seja algo tão em conta. Pelo menos, os táxis são mais baratos. Dá pra rodar bastante por menos. Só se atentar as rotas e às favelas. É perigoso, basta ver nos jornais!!!



Quando me perguntaram se as pessoas são mais receptivas, eu fiquei na dúvida. Sinto que o povo de São Paulo, é um povo bem simples, basta ter assunto e vontade de conversar. Normalmente, as pesssoas têm essa vontade mas se sentem intimidadas. No Rj, a princípio encontrei muitos gringos, por isso o diálogo foi fraco, mas acredito que sim, as pessoas são muito saudosas e abertas, basta simpatia!



Vale a pena a experiência! Abaixo, algumas fotos da cidade maravilhosa, registradas nessa viagem:


 Praia de Ipanema 

 Pedra do Arpoador

 Pedra do Arpoador

 Cristo Redentor

Cristo Redentor

Esses registros são da alta temporada, Julho/Inverno. Retornei a cidade no penúltimo réveillon, e a imagem foi outra. Dezembro/Janeiro é calor! Quanto calor, foram dias de muito calor!



Mas muita festa, muita diversão, com certeza!

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quinta-feira, maio 14, 2015

Histórias da cidade grande, parte IV...

E não só de festa é feita a vida em uma cidade conhecida como A Terra da Garoa! Chove, faz frio, venta e ainda a temperatura muda corriqueiramente, drasticamente everyweek. No entanto, todos amam, ou se acostumam facilmente. Isso quando não ficamos doentes, ou resfriados.


Quem nunca ficou resfriado de repente em São Paulo que atire a primeira pedra. Balada faz isso também, afinal, que sereno das 4:00h não faz mal a um corpo quente? Pois é, no momento mesmo, a temperatura está baixíssima, têm garoado e feito reféns da gripe. Um chá quente, cobertor, cama, sopa e aquecedor. Oh, que delícia! Hospitais a essa altura estão lotados! Uma tarde no parque agora, no Ibirapuera ou mesmo o Parque da Aclimação faria um bem se não fossem aqueles ventos gelados!



Ah, os parques! Os maravilhosos parques de São Paulo! Fica a dica do Villa Lobos aos patinadores, pois alugam patins a um preço baixíssimo! No Ibira temos bike de todos os tamanhos e por horas. No Aclimação, infelizmente, não há aluguéis, mas a calma de um ambiente familiar, organizado e arborizado. São tantas árvores, animais e crianças que se quer lembramos desse detalhe.

Aos finais de semana é uma festa!!! Todos lotam durante o dia todo, principalmente no calor. Paulista é engraçado, no frio, raramente sai às ruas! Normalmente, enquanto aqui faz frio, no interior faz calor. Diariamente, vejo essa diferença ao olhar a situação aqui e das cidades próximas a Ribeirão Preto, terra quente!!! É só rodear as redes sociais e verás muitas pessoas postando fotos em parques, piscinas e eventos, enquanto você se diverte no cinema, come fondue ou assiste a alguma série divertida na tv a cabo!!! Façam o teste e verão!!!


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domingo, maio 10, 2015

Histórias da cidade grande, parte III...

Engraçado! Mas não considero São Paulo, uma cidade tão grande. Geralmente, costumo encontrar pessoas conhecidas logo no ônibus! Mais conhecido como o bus, busão, como preferir. Imagina aqui em São Paulo.


Já me perguntei uma vez quantas vezes encontrei alguém conhecido. Estava uma vez, caminhando pelo shopping Santa Cruz, quando encontrei uma amiga de Taiuva. Foi algo completamente inusitado e ali ficamos por alguns instantes colocando o papo em dia. Como se não bastasse, nos esbarramos mais uma vez por uma das ruas da Vila Olímpia, em um sábado a noite.


Outra vez, cruzei com outra conhecida de Jaboticabal no metrô Paraíso, assim como, um conhecido da mesma cidade no metrô Sé. Espera, isso tem se tornado muito recorrente. 
E se eu parar para pensar, já vi no bus, no posto do Graal, no posto Castelo, em metrô, rodoviárias, lugares comuns, claro... Mas shoppings, bus de bairro, eventos, festivais sertanejos. Ah, os festivais sertanejos. Lembro do dia em que fui com uma amiga da faculdade, neste evento. Na verdade, eu fui dois anos. 

Todos os anos tem, já é tradição, mas confesso que a cada ano a qualidade cai, digo, a qualidade em outros aspectos. Mas, ali, registramos muitos momentos. Foram tantos shows. Tantas histórias. É um evento paulistano, mas normalmente atrai muitos turistas. Da última vez que fui, o evento foi próximo a Vila Sônia, após o Morumbi. Os preços são baixos, não há camarote, mas tem área vip, espaços vips e muitas atrações e algumas interativas. Agora, vale a pena conferir; ocorre no 2º semestre, em Setembro, Outubro.

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terça-feira, maio 05, 2015

Histórias da cidade grande, parte II...

Uma vez, marquei com uma amiga de sair, mas estava frio, estávamos sem dinheiro e não muito animadas. Mas vamos lá. Paramos o carro dela, em uma rua mesmo da Vila Madalena, saímos e sentamos em um boteco. É normal aqui, encontrarmos alguém disposto a cuidar de nosso carro, enquanto entramos em alguma loja ou estabelecimento. E é claro, que eles pedem uma gorjeta por isso, sim. Falamos que voltávamos logo e que na volta pagaríamos. O bar estava vazio, a própria rua também e em pouco tempo, decidimos ir embora pelos motivos que acima citei. Quando chegamos no carro, não havia ninguém por perto, mas quando estávamos perto do farol, eis que surge um homem desesperado. Ele corria pela rua, entre os carros. Nos alcançou, bateu no vidro, dizendo:

___ Moça, moça, o dinheiro. Quero o dinheiro, eu cuidei do seu carro. E eu, sabendo que ela não tinha trocado, disse: Amiga, acelera!!! Acelera, acelera. Que situação mais engraçada. Parecia que queríamos fugir. Mas fugir, por qual motivo? Não tínhamos dinheiro!!! Não devíamos ter saído de casa.



Como eu ri, naquele dia. E por um motivo tão banal. Mas normal também. Tudo é normal aqui. Roubar, correr, cair, rir. São milhões de habitantes e com certeza, todos tem uma história para contar. Sempre tem alguma. Todas de uma forma, nos marcam. São tantas, tantas com medo. Foi aqui que eu escolhi morar, e eu adoro esse lugar, apesar de tudo!!! 


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sexta-feira, maio 01, 2015

Histórias da cidade grande, parte I...

Diante de toda uma cena inusitada, estava eu, sozinha na cidade de São Paulo. Cada caminhada, um novo cenário. Cada esquina, acredito, uma nova experiência. Sujeita a riscos, encontros e adrenalina. Lembro do dia em que fui assaltada.
Havia começado a estagiar em uma nova empresa naquele dia. Decidi por isso, fazer um caminho novo para economizar tempo. Já era tarde, estava voltando da faculdade e falando no celular.
Fui parada por dois adolescentes e um deles estava armado. Pediram a bolsa, a carteira, dinheiro e por último, o celular. Porém, não entreguei nada. Resisti, reagi, fiz tudo errado, mas foi o que o meu instinto mandou fazer naquele momento.

Engraçado, mas numa situação dessas, passa um filme em nossas mentes. Simplesmente, pensamos em tudo o que temos conosco, nos bens materiais que tanto custaram e no quanto seria difícil refazer todos os documentos, caso tivesse entregado tudo. Graças à Deus, eles aceitaram somente o celular como moeda de troca e em seguida, foram embora. Antes disso, gritei com todas as formas pelo chip da merda do celular. Lembro ainda, que estava com um celular bastante antigo e simples, pois o meu, melhorzinho, estava na assistência. Eu possuia comigo, dois aparelhos, e dois chips. Um deles, era o do interior. Foi a cena mais inusitada. Alguém gritar pelo chip, é no mínimo, estranho!

Devolveram então, o chip, pediram para eu mesma retirar sem gritar, pedir por ajuda. Ocorreu, uma certa confiância.
Naquela rua, não passou ninguém por coincidência, mas as pessoas que passavam também fingiam não ver nada. Enfim, devolvi o aparelho, não morri e segui chorando até a porta do prédio.
Guardo essa experiência comigo, conto para algumas pessoas, quando não dão risada da minha postura, sou recriminada. Realmente, errei, mas segui o meu instinto. Fui fria a ponto de encarar um moleque armado.

Dois dias depois, o desespero e uma angústia já esperada, passou. Vida nova e vamos partir para outra. E tenho outras para contar. Mas, por ironia do destino, não passou nem perto. Sempre achei que um dia ia precisar das pernas para algo nesse sentido. Pernas para que te quero!!!

Situações como esta, como para mim e para outros são comuns. Infelizmente, nos acostumamos com isso, e convivemos bem por incrível que pareça, pois já faz parte do nosso dia-a-dia. Servem como lição.

Realmente viver em São Paulo não é fácil. Mas, mudando de assunto, novamente. Vamos voltar lá atrás. Vamos falar de algo bom. Da vida noturna paulista, por exemplo. Quantos bares, quanta gente e animação. Os bares que tem música são os mais engraçados. Mas os que bombam, rendem mais amizades e diversão. Normalmente, quando vou a algum bar, volto com histórias para contar, afinal, tem toda uma logística, sempre.


Em São Paulo, não tenho carro. então, temos que nos virar para sair. Na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, a Rua Aspicuelta vive lotada.


Dê uma olhada, nesta imagem, por exemplo:


Carnaval de rua da Vila Madalena reúne milhares de pessoas


Essa foto retrata algo bonito. Pessoas sorrindo, rindo e unidas no carnaval de 2014, em São Paulo. É disso que falo. Sâo Paulo tem de tudo. E os bloquinhos carnavalescos, todo ano desfilam, e é sensacional. É tradicional, energizante. Recomendo!!! São diversos bloquinhos. Esse ano mesmo, participei do Bloco do Sargento Pimenta, conhecido por todos e animado, como nunca até mesmo pelas marchinhas. 


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